Análise do Mercado de Carbono no Brasil: Preços, Aposentadorias e Perspectivas Regulatórias

6 de novembro de 2025
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TL;DR

Esta análise do mercado de carbono do Brasil examina o cenário regulatório em evolução do país e a dinâmica do mercado em torno da realização da COP30 no país. Isso inclui uma visão geral do Sistema Nacional de Comércio de Emissões do Brasil, sua prontidão para o Artigo 6 e o risco geral de entrega de carbono e de reputação. Os dados de mercado revelam as tendências de preços de créditos de carbono, como as classificações de qualidade afetam os preços e quais tipos de projetos lideram em termos de retiradas e emissões. Os dados do comprador detalham os principais compradores brasileiros, além dos principais compradores de créditos de carbono baseados no Brasil.

Como o Brasil sedia a COP30, o mercado de carbono do país está no centro das atenções. Esta análise examina os desenvolvimentos regulatórios do Brasil, o perfil de risco, a preparação para o Artigo 6 e as principais tendências de mercado que moldam o cenário de carbono do país.

Apoio institucional acelerado antes da COP

O Brasil tomou medidas rápidas para avançar em sua liderança climática antes de sediar COP30. Nas últimas semanas, vimos esforços acelerados para estabelecer apoio institucional para a atividade do mercado de carbono.

- Uma decisão importante foi tomada para abrigar a secretaria provisória do Sistema Nacional de Comércio de Emissões (SBCE) no Ministério da Fazenda (MoF).

- A criação do Departamento de Instrumentos de Mercado e REDD+ (Dimer) marca um passo significativo para operacionalizar a participação do Brasil no comércio internacional de carbono nos termos do Artigo 6 do Acordo de Paris.

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O estabelecimento de arranjos institucionais sólidos - seja por meio da expansão dos órgãos existentes ou do desenvolvimento de novas instituições de carbono com mandatos claros - é uma etapa fundamental para a criação de um ambiente propício ao investimento, proporcionando previsibilidade e maior confiança no mercado.

Juntos, esses desenvolvimentos sinalizam o crescente compromisso do Brasil em expandir seu mercado de carbono. Para saber mais sobre preparação para o Artigo 6 do País Anfitrião, consulte nosso recente whitepaper.

Mercados de crédito de carbono do Brasil: Uma visão geral

Em dezembro de 2024, o Brasil aprovou a tão esperada Lei 15.042/2024, estabelecendo oficialmente a SBCE. Devido aos vínculos previstos entre a SBCE e outros mercados de carbono, a lei inclui algumas disposições para os mercados VCM e Artigo 6 e regulamentará os principais aspectos relacionados ao comércio de carbono no país. Os principais destaques da lei incluem: 

  • Estabeleceu a SBCE como o mercado nacional de conformidade do Brasil
  • Permite o uso de créditos de carbono domésticos (sujeito a requisitos quantitativos e qualitativos ainda a serem definidos) para conformidade 
  • Aborda, até certo ponto, o comércio internacional nos mercados VCM e Artigo 6, devido a vínculos previstos com a SBCE nacional
  • Fornece orientação regulatória para projetos de REDD+
  • Limita a autorização do Artigo 6.2 e os ajustes correspondentes (CAs) a créditos gerados de acordo com metodologias credenciadas nacionalmente, levantando questões sobre o escopo, a elegibilidade e o acesso ao mercado para aqueles que buscam créditos ajustados

O Brasil também introduziu uma regulamentação separada para apoiar projetos de captura e armazenamento de carbono (CCS); no entanto, os novos requisitos podem introduzir complexidade e riscos adicionais para os desenvolvedores de projetos.

Análise de risco de entrega do Brasil: Moderado

  • O Brasil tem ampla experiência em hospedar projetos de carbono e oferece uma estrutura legal de apoio que fornece supervisão sem intervir no VCM.
  • Os esforços para estabelecer uma infraestrutura nacional de carbono mais favorável e iniciativas para aumentar a eficácia do governo (conforme avaliado pelo Banco Mundial) são as principais alavancas que podem ser usadas para reduzir significativamente o risco de entrega e aumentar a confiança de longo prazo entre compradores e investidores.

Análise do risco reputacional do Brasil: Moderado

  • O Brasil tem sido reconhecido por seus esforços para aprimorar a proteção dos direitos humanos e dos Povos Indígenas e Comunidades Locais (IPLCs), um mandato supervisionado principalmente pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), um órgão do governo que estabelece e executa políticas relacionadas aos IPLCs
  • O exame minucioso dos projetos de carbono pela mídia representou um desafio no passado e ressalta o valor estratégico de realizar uma diligência prévia completa e priorizar projetos de alta qualidade, cuja integridade ambiental e salvaguardas robustas contrabalançam e atenuam quaisquer riscos à reputação.

Prontidão do Brasil para o Artigo 6: Moderado

A preparação do Brasil para o Artigo 6 é caracterizada por diferentes níveis de progresso nos termos dos Artigos 6.2 e 6.4. 

  • A Lei 15.042/2024 do Brasil reconhece a participação do Artigo 6.2; entretanto, adia os principais processos para regulamentação posterior. 
  • O país carece de infraestrutura para rastrear autorizações e CAs e não definiu uma lista positiva de atividades nem assinou nenhum acordo do Artigo 6.2 com compradores. O recente estabelecimento da Dimer como autoridade do Artigo 6 pode acelerar o progresso do país no Artigo 6.2 ao preencher essas lacunas.  
  • O país está relativamente mais avançado em relação ao Artigo 6.4, tendo apresentado uma Autoridade Nacional Designada (DNA) e um formulário de participação com uma lista positiva de atividades no âmbito do Mecanismo de Crédito do Acordo de Paris (PACM). 

O Brasil tem sediado muitos projetos no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL); alguns solicitaram a transição para o PACM e estão aguardando aprovação.

Mercado brasileiro de créditos de carbono: Números principais

Fornecimento estimado de créditos de carbono: 273,9 milhões

Créditos de carbono retirados até o momento: 103,5 milhões

Projetos de emissão: 85

ProjetosSylvera: 44

Média Sylvera Classificação: B

Preços de créditos de carbono no Brasil

O mercado brasileiro de créditos de carbono mostra uma forte diferenciação de preços entre os tipos de projetos, refletindo percepções variadas de qualidade e risco.

OS PROJETOS ARR (Aflorestamento, Reflorestamento e Revegetação) no Brasil, em média US$ 38,67 por crédito.

REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), em média US$ 5,54.

Metano de aterro sanitário Os projetos de metano de aterros sanitários custam em média US$ 6,02.

Classificação de crédito de carbono para prêmios de preço

Analisando mais a fundo o tipo de projeto REDD+ especificamente, a qualidade da classificação está diretamente relacionada ao poder de precificação:

Os projetos brasileiros de REDD+ com classificação BBB alcançam um preço médio de US$ 9,44

Projetos brasileiros de REDD+ com classificação BB têm uma média de US$ 5,56

Projetos brasileiros de REDD+ com classificação Bcustam em média US$ 4,00

Detalhamento da emissão de créditos de carbono no Brasil

Tipos de projetos de crédito de carbono

Em termos de projetos emitidos no Brasil em 2025, o detalhamento do tipo de projeto mostra: 

Silvicultura e uso da terra em 47%

Gerenciamento de resíduos em 29%

Os projetos domésticos e comunitários estão emergindo com 22% (uma categoria mais proeminente em emissões do que em retiradas, sugerindo uma atividade crescente de pipeline nesse setor).

E energia renovável em 21%

Em nível de tipo de projeto, o REDD+ continua dominante, com 45%, o metano de aterro sanitário está em segundo lugar, com 29%, e a energia hidrelétrica está em terceiro, com 13%.

Elegibilidade 

28% dos créditos recém-emitidos se qualificam para a primeira fase doCORSIA (sujeito à autorização do país anfitrião).

Emissões por registro

A Verra mantém sua posição de liderança, com 70% das emissões, e a Gold Standard , com 30%

Detalhamento da aposentadoria de créditos de carbono no Brasil

Tipos de projetos de crédito de carbono

Em termos de retiradas de créditos de carbono do Brasil em 2025, a divisão por tipo de projeto reflete a diversidade que pode ser encontrada no país:

Silvicultura e uso da terra lideram com 48% 

Seguido pelo gerenciamento de resíduos, com 27%

A energia renovável está em 25%

Dentro dessas categorias, os projetos de REDD+ (silvicultura) representam 46% de todas as baixas, com metano de aterro sanitário em 26% eenergia hidrelétrica em 16%.

Elegibilidade 

Uma tendência notável é o aumento de CORSIA-elegíveis. Os créditos elegíveis (sujeitos ao ajuste correspondente do país anfitrião ou a um seguro alternativo) para a primeira fase doCORSIA agora representam 23% das aposentadorias, em comparação com 7% em 2024. Isso indica um alinhamento crescente com as obrigações de conformidade.

Aposentadorias por registro

O Verra domina o cenário do registro com 75% das aposentadorias, enquanto o Gold Standard responde pela maior parte do restante, com 24%.

Mercado de crédito de carbono do Brasil: Padrões de compra

O interesse dos compradores globais nos créditos de carbono brasileiros abrange vários setores, com corporações internacionais e empresas nacionais brasileiras comprando ativamente no mercado. 

Os 10 principais compradores de créditos de carbono brasileiros

Dados do beneficiário Tabela 2

Os 10 principais compradores de créditos de carbono baseados no Brasil

Classificação Beneficiário Setor Quantidade retirada em 2025 Quantidade retirada em 2024 Quantidade retirada, total Número de projetos
1 Eni SpA Energia e serviços públicos 470.6K 0.0 470.7K 2
2 Natura Cosméticos SA Bens de consumo e varejo 400.1K 611.9K 3.5M 32
3 EY Serviços profissionais 300.0K 179.0K 596.6K 3
4 Localiza Rent a Car S.A. Transporte e logística 262.4K 67.0K 448.4K 7
5 Energia Karoon Energia e serviços públicos 109.2K 0.0 109.2K 2
6 Bayer AG Indústrias e materiais 100.0K 0.0 150.0K 4
7 GRUPO COSENTINO SL Indústrias e materiais 81.8K 61.7K 143.5K 1
8 Ecologi Action Ltd Outros 74.9K 70.5K 341.4K 6
9 OMV AG Energia e serviços públicos 53.8K 0.0 53.8K 2
10 Shell PLC Energia e serviços públicos 51.2K 16.0K 239.5K 3

Os 10 principais compradores baseados no Brasil (Projetos não apenas do Brasil)

Dados do beneficiário Tabela 1

Os 10 principais compradores baseados no Brasil

Classificação Beneficiário Setor Quantidade retirada em 2025 Quantidade retirada em 2024 Quantidade retirada, total Número de projetos
1 Natura Cosméticos SA Bens de consumo e varejo 400.6K 611.9K 4.3M 40
2 PETROBRAS Energia e serviços públicos 373.1K 227.1K 1.3M 20
3 Localiza Rent a Car S.A. Transporte e logística 262.4K 67.0K 448.4K 7
4 Telefônica Brasil S.A. Tecnologia da Informação 26.4K 16.2K 262.6K 9
5 Banco do Brasil S/A Finanças 18.6K 18.9K 118.7K 11
6 PagSeguro Digital Ltda Finanças 8.2K 9.8K 38.7K 4
7 M Dias Branco SA Alimentos e agricultura 6.0K 0.0 6.0K 2
8 Lojas Renner S.A. Bens de consumo e varejo 4.4K 4.6K 280.6K 12
9 Cielo SA Finanças 3.1K 11.0K 45.7K 13
10 TRANSPORTES DIAMANTE LTDA Transporte e logística 2.5K 0.0 6.6K 3

Entre as próprias empresas brasileiras, as estratégias de compra refletem seus principais modelos de negócios e prioridades de sustentabilidade.

A Natura Cosméticos, uma importante operadora brasileira de bens de consumo e varejo e a maior beneficiária brasileira de créditos de carbono em 2025, adota uma abordagem equilibrada com seu portfólio dividido igualmente entre créditos de REDD+ e de energia renovável - demonstrando uma estratégia de diversificação que aborda tanto a proteção florestal quanto as transições de energia limpa. A empresa foi a primeira empresa de mercado emergente a obter a certificação VCMI Carbon Integrity Platinum Claim.

A Petrobras, gigante brasileira do setor de energia, está em segundo lugar, concentrando-se exclusivamente em projetos florestais e de uso da terra, com 100% de suas compras destinadas a créditos REDD+. Essa concentração sugere uma prioridade estratégica em soluções baseadas na natureza, potencialmente motivada tanto por considerações de reputação na abordagem de operações de petróleo e gás quanto pelo preço competitivo dos créditos REDD+.

A Localiza Rent a Car está em terceiro lugar e dá grande importância à energia renovável, com 90,2% de seu portfólio, e apenas 9,8% em projetos de REDD+. Essa ênfase em créditos de energia renovável alinha-se logicamente com os negócios automotivos e de mobilidade da empresa, em que a transição energética e a eletrificação de veículos representam os principais desafios de sustentabilidade.

Acesse as percepções do mercado de carbono em primeira mão

Os dados e as percepções desta análise foram extraídos dos perfis de países e das ferramentas de inteligência de mercado da Sylvera, projetados para ajudar o mercado a lidar com riscos de políticas, avaliar oportunidades de mercado e tomar decisões informadas.

Os perfis de países fornecem avaliações de risco abrangentes em mais de 40 países, avaliando o risco de entrega, o risco de reputação, o risco de utilidade e a preparação para o Artigo 6. 

O Market Intelligence oferece visibilidade em tempo real da oferta, demanda, preços e comportamento do comprador. Os usuários podem analisar as tendências de emissão e retirada por tipo de projeto, registro e elegibilidadeCORSIA, CCP, esquemas de conformidade), enquanto acessam dados de preços que revelam prêmios de qualidade.

‍Obtenhauma demonstração para explorar como as ferramentas e os dados da Sylvera podem ajudá-lo a navegar nos mercados de carbono em evolução.

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Os dados foram obtidos da suíte Sylvera's Market Intelligence da Sylvera, que apresenta mais de 20.000 estimativas de preços em 19 registros e 39.000 aposentados.

A Inteligência de Mercado inclui retiradas e emissões entre de janeiro e 31 de outubro de 2025. Os dados são agregados nos principais registros do mercado voluntário de carbono, incluindo Verra, Gold Standard, American Carbon Registry, Climate Action Reserve, Puro, EcoRegistry e BioCarbon Standard.

Perguntas frequentes sobre o mercado de crédito de carbono no Brasil

Quais são os preços atuais dos diferentes tipos de créditos de carbono no Brasil?

O mercado de créditos de carbono do Brasil apresenta uma diferenciação significativa de preços entre os tipos de projetos. Os projetos ARR (Aflorestamento, Reflorestamento e Revegetação) têm os preços mais altos, de US$ 38,67 por crédito - quase sete vezes mais do que os projetos REDD+, cuja média é de US$ 5,54. Os projetos de metano de aterro sanitário têm uma média de US$ 6,02. Especificamente no REDD+, as classificações de qualidade afetam diretamente os preços: Os projetos com classificação BBB têm uma média de US$ 9,44, os projetos com classificação BB têm uma média de US$ 5,56 e os projetos com classificação B têm uma média de US$ 4,00, demonstrando um claro prêmio de mercado para créditos de maior qualidade.

O que é a nova regulamentação do mercado de carbono do Brasil e como ela funciona?

Em dezembro de 2024, o Brasil aprovou a Lei 15042/2024, estabelecendo oficialmente seu Sistema Nacional de Comércio de Emissões (SBCE). Espera-se que o SBCE permita o uso de créditos de carbono nacionais para fins de conformidade, sujeito a requisitos qualitativos e quantitativos. A lei oferece segurança regulatória para investidores e compradores de carbono, especialmente para atividades de REDD+ em terras indígenas. Ela também estabelece disposições para o Mercado Voluntário de Carbono (VCM) e o Artigo 6, ao mesmo tempo em que cria o Departamento de Instrumentos de Mercado e REDD+ (Dimer) para operacionalizar a participação do Brasil nos mercados internacionais de carbono. Entretanto, somente os créditos de carbono de metodologias credenciadas nacionalmente receberão autorização e o ajuste correspondente.

O Brasil está preparado para o Artigo 6 do Acordo de Paris?

O grau de preparação do Brasil para o Artigo 6 é moderado. O país carece de capacidade institucional e de infraestrutura para emitir Cartas de Autorização (LoAs) e relatar Ajustes Correspondentes (CAs), não definiu uma lista positiva de atividades e não assinou nenhum acordo do Artigo 6.2 com compradores. No entanto, a Lei 15042/2024 reconhece a participação do Artigo 6.2 e adia os principais processos para regulamentação posterior, o que pode resolver essas lacunas. O Brasil fez mais progressos em relação ao Artigo 6.4, tendo apresentado uma Autoridade Nacional Designada (DNA) e um formulário de participação com uma lista positiva de atividades no âmbito do Mecanismo de Crédito do Acordo de Paris (PACM).

Qual é o tamanho e a composição do mercado de créditos de carbono do Brasil?

O mercado de carbono do Brasil tem uma oferta estimada de 273,9 milhões de créditos, com 103,5 milhões de créditos retirados até o momento. O mercado inclui 84 projetos emissores, com 44 projetos classificados pela Sylvera em uma classificação média de B. A Verra domina com 75% das baixas e 70% das emissões, enquanto a Gold Standard responde por 24-30%. Por tipo de projeto, a silvicultura e o uso da terra (principalmente REDD+) lideram com 45-48%, seguidos pela gestão de resíduos (27-29%) e energia renovável (21-25%). Notavelmente, os créditos CORSIA aumentaram de 7% para 23% das retiradas, embora todos continuem sujeitos à autorização do país anfitrião.

Quais são os principais riscos de investir em créditos de carbono brasileiros?

O Brasil apresenta risco médio de entrega e risco médio de reputação. Com relação ao risco de execução, embora a nova regulamentação de carbono seja favorável e o Brasil tenha uma vasta experiência em sediar projetos de carbono, o país carece de infraestrutura e instituições claras, e a fraca eficácia do governo pode ameaçar a implementação. Quanto ao risco de reputação, o Brasil foi reconhecido por melhorar a proteção dos direitos dos Povos Indígenas e Comunidades Locais (PILCs), mas os projetos de carbono enfrentaram críticas da mídia e a reputação de governança do país continua abaixo da média. A diligência devida minuciosa e o investimento em projetos de alta qualidade com forte integridade ambiental são essenciais para contrabalançar esses riscos.

Sobre o autor

Este artigo apresenta o conhecimento e as contribuições de muitos especialistas em suas respectivas áreas que trabalham em nossa organização.

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